segunda-feira, 29 de novembro de 2010

A ORAÇÃO E A VONTADE DE DEUS






“Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito” (João 15:7).

VERDADE PRÁTICA: A Bíblia nos garante que a oração realizada de acordo com a vontade de Deus será atendida.

LEITURA BÍBLICA:João 14:13-17; 15:7; 1 João 5:14,15.

REFLEXÃO: “O Espírito nos guia ajudando-nos a entender as diretrizes bíblicas, dentro das quais devemos nos manter, as metas bíblicas que devemos mirar e os modelos bíblicos que devemos imitar, bem como os exemplos que cevemos tomar por advertência.” (James Packer)

INTRODUÇÃO

Todo Crente deseja ter uma vida de oração eficaz, ou seja, de súplicas atendidas pelo Senhor. Contudo, muitos não tem sido eficientes nesse assunto por desconhecerem completamente a vontade de Deus para os homens em geral e para sua própria vida. Nesta lição, você aprenderá que conhecer o Senhor e, por conseguinte, a vontade dEle para o seu viver, é imprescindível para obter respostas aos seus clamores.

I – A ORAÇÃO E A VONTADE DE DEUS

1. O caráter de Deus. É fundamental que o suplicante conheça profundamente a quem ele dirige suas orações, a fim de que possa ser atendido. A Bíblia nos revela que Deus é amor, misericórdia, longanimidade, bondade e justiça. Portanto, o conhecimento de tais atributos divinos é imprescindível para orarmos a Deus com entendimento e sermos respondidos em nossas súplicas. Quanto mais conhecermos a Deus, melhor compreenderemos, aceitaremos e identificaremos a sua vontade para nós.
2. A vontade de Deus e as Sagradas Escrituras. Jesus declarou que as orações de seus discípulos seriam atendidas se eles guardassem e praticassem a sua palavra (João 15:7; 1 João 3:22). A vontade geral de Deus está expressa na Bíblia, portanto, é indispensável que manejemos bem a Palavra da Verdade, a fim de sabermos como orar de acordo com a vontade dEle. Muitas vezes não é necessário perguntar se algo é da vontade do Senhor, porque as Escrituras explicitam claramente que tal pedido está completamente fora dos propósitos divinos para seus filhos. Tiago e João tiveram essa experiência, quando insensatamente pediram algo a Jesus Cristo em conflito com sua natureza e vontade, e foram repreendidos pelo Senhor (Lucas 9:54-56).
3. A vontade de Deus para cada indivíduo. Outro fator que deve ser considerado ao dirigirmos nossos pedidos a Deus é a sua soberana vontade para cada um de nós. Para descobri-la, é necessário que o servo de Deus cultive uma vida de intima comunhão com Deus. À medida que conhecemos o Senhor, sua vontade vai se tornando mais evidente para nós. Além disso, um crente fiel que busca agradar ao Senhor através de uma vida santa e dedicada ao seu Reino, naturalmente desfrutará da vontade de Deus, pois é impossível que alguém possa ser tão íntimo dEle e estar fora da sua vontade. A resposta divina às nossas orações está profundamente relacionada à sua vontade para os seus filhos, como veremos no tópico a seguir.

II – ORAÇÕES NÃO RESPONDIDAS POR DEUS

1. Orações Egoístas (Tiago 4:3). O apóstolo Tiago afirma que pedidos egoístas, que visam interesses próprios, não são respondidos pelo Senhor. Eles estão fora da vontade divina, pois contrariam o desejo dEle de que seus filhos sejam altruístas. Na verdade, tais pedidos refletem uma natureza ainda não regenerada, pois o coração daquele que foi transformado por Deus pensa primeiro no próximo. Após conhecer o Senhor mais profundamente, Jô intercedeu por seus amigos (Jô 42:10). Experimente orar mais pelos outros do que por si mesmo.
2. Orações por posição social (Mateus 20:17-28). Muitos oram a Deus buscando reconhecimento humano, honra, glórias, poder, dinheiro, enfim, coisas que satisfaçam sua natureza humana pecaminosa. A mãe dos filhos de Zebedeu pediu a Jesus um lugar de destaque para seus filhos, mas o Mestre explicou que não competia a Ele outorgar essa posição, mas ao Pai (Mateus 20:21,22). Ela não tinha consciência de que não existe posição melhor do que ser um servo de Deus, que foi transportado do reino das trevas para o Reino do Filho do seu amor (Colossenses 1:13), e agora vive não mais para si mesmo, mas em e por Cristo (Gálatas 2:19,20). A vontade de Deus é que pensemos e busquemos as coisas celestiais, incorruptíveis (1 Coríntios 9:25).
3. Orações hipócritas (Mateus 6:5,6). Algumas pessoas pensam que podem enganar a Deus com uma aparência de piedade, fingindo ser espiritual, um “homem” ou “mulher de oração”. Esquecem-se de que Deus é o maior conhecedor das motivações humanas. Jesus por diversas vezes reprovou o comportamento hipócrita e mentiroso. O Senhor ama a verdade e a sinceridade. É melhor ser sincero como um publicano, carente de misericórdia de Deus, do que um fariseu, cheio de justiça própria, pois aquele teve sua oração atendida e este não (Lucas 18:9-14).

III – ORAÇÕES ATENDIDAS POR DEUS

Na Bíblia temos muitos exemplos de orações respondidas, uma vez que estavam em harmonia com a vontade de Deus.

1. A oração do rei Salomão (2 Crônicas 1:7-10). Há quem faça longas orações, mas inconvenientes, impróprias, insensatas, irreverentes. Salomão fez uma oração curta, porém, sábia. Ele tinha consigo um “cheque em branco” da parte de Deus (v. 7). No entanto, não teve desejos egoístas, pensou em seu reino e no povo, orando com sabedoria, e Deus lhe respondeu sem demora (vv. 11,12). Por conseguinte, tornou-se o homem mais sábio e rico do mundo de sua época (1 Reis 4:29-34). Você não deseja ter essa sabedoria? Peça a Deus! A Bíblia garante que o Senhor a dá a todos liberalmente, ou seja, a resposta é certa (Tiago 1:5).
2. A oração do profeta Elias (1 Reis 18:36-39). A oração que glorifica e exalta a Deus será respondida. Um exemplo desta oração é a do profeta Elias. Ele lançara um desafio aos falsos profetas de Baal. Aquele que respondesse enviando fogo do céu para consumir os sacrifícios oferecidos seria o verdadeiro Deus. O único desejo de Elias era que o nome do Senhor fosse reconhecido e aclamado no meio daquele povo, como fica claro em suas palavras (v. 37). Um pedido que busca única e exclusivamente a glória do Senhor e o reconhecimento de seu poderio será prontamente atendido por Ele (João 14:13).
3. A oração de Davi (Salmo 51:1-17). Esta súplica por perdão, misericórdia e restauração provém de um coração sincero, arrependido e consciente de seus erros. E tal coração, afirma a Bíblia, não despreza o Senhor (v. 17). Davi reconhece a gravidade de seus erros e, principalmente, que havia pecado contra o seu Deus. Em seguida, arrepende-se profundamente e busca com lágrimas o perdão e a restauração divina. É importante ressaltar que o relacionamento íntimo que o rei cultivava com o seu Soberano foi decisivo para que ele tomasse essa atitude. Uma vez que Davi conhecia o caráter de Deus a quem servia, tinha certeza de que alcançaria misericórdia de sua parte se o buscasse com um coração sincero.

CONCLUSÃO

O segredo para uma vida de oração eficaz, ou seja, de pedidos realizados conforme a vontade de Deus, é cultivar um relacionamento íntimo e sincero com o Senhor. Você deseja ter suas orações atendidas? Ore de acordo com a vontade de Deus! Você quer saber a vontade de Deus para a sua vida? Então, cultive um profundo relacionamento com Ele.

REFLEXÃO: “Ao invés de orarmos para Deus nos ajudar a realizar tal empreendimento, convém-nos saber primeiro se o mesmo merece a aprovação de Deus.” (Estevam Ângelo de Souza

REFLEXÃO: “A precariedade do relacionamento com Deus no século 21 se deve a dois fatores principais: o equivoco de acreditar que o Senhor não precisa nos orientar nas pequenas decisões do dia a dia; e a redução do principal momento de diálogo com Deus – a oração – em unicamente pedir, gerando assim, a mania do determinismo.” (César Moisés Carvalho)

RESPONDA

1. Como podemos saber a vontade de Deus para o homem?
2. Como podemos saber a vontade de Deus para nossa própria vida?
3. Quais orações não serão respondidas pelo Senhor?
4. Quais personagens tiveram suas súplicas atendidas por Deus?
5. Quais orações são atendidas pelo Senhor?

Fonte: Lições Bíblicas 4º Trimestre de 2010 – Jovens e Adultos

Casa Publicadora das Assembléias de Deus – CPAD

Carinho e amor
Fernanda.

terça-feira, 23 de novembro de 2010




Onde está a verdadeira cruz de Cristo?


por Giuliano Barcelos

Jesus nos ensina o caminho para o Reino: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me” Lc 9:23. Seguir a Cristo nesta terra nos credencia a segui-lo para além desta terra, na eternidade.

A cruz de Cristo é feita apenas com dois pedaços de madeira rústicos. Não é de madeira nobre, como mogno ou imbuia, e muito menos tem entalhes ornamentais ou tem suas rebarbas retiradas ou foi lixada para ser suave ao toque.

Na verdade, tocar na cruz de Cristo é uma experiência estranha e que não tem prazer no ato em si. Carregá-la então, para a mente humana não regenerada pelo amor de Cristo é carregar um peso morto, algo que beira o masoquismo.

Agora, para os filhos de Deus, remidos pelo sangue de Cristo que foi derramado exatamente nesta cruz áspera, escandalosa e sem beleza alguma, deveria trazer gozo e alegria tomar a cruz que nos é proposta, não pela cruz em si, mas pelo servir a Cristo, pelo seguir sua instrução e pela compreensão espiritual da cruz como o caminho para o Reino.

É triste percebermos que há muitas outras cruzes no arraial cristão e que, tal como um celular Xing ling quer imitar um iPhone, estas falsas cruzes tentam imitar a cruz que Cristo nos propõe.

E há cruzes para todos os gostos, tipos e bolsos.

Uma é diminuída em seu tamanho, para ser mais leve e fácil de carregar. Esta cruz mutila a Bíblia, eliminando dela todo o compromisso que a vida cristã querer.

Outra é aumentada para parecer mais pesada do que realmente é tendo em vista que o que carrega tal cruz julga-se merecedor da salvação por carregar mais peso que os outros e, pior ainda, condena os que não têm uma cruz tão grande nas costas. Não é difícil de reconhecer o carregador deste tipo de cruz, pois está sempre fazendo sacrifícios tolos para buscar aprovação em Deus para seu coração endurecido. Busca trilhar o caminho maldito da auto-salvação e, em algum ponto da estrada esbarra no muro da frustração.

Há ainda a cruz que só tem aparência: tem cor de madeira, tem cheiro de madeira, parece rústica e tem até sangue escorrendo por ela. Parece cruz, mas é falsa, é cinematográfica, é fake, cruz de isopor que tenta enganar os homens, mas não é capaz de enganar a Deus. Qualquer vento de doutrina vai quebrá-la e espalhar seus pedaços, revelando seu interior.

Creio não conseguir enumerar todos os tipos de pseudocruzes no meio cristão, mas não posso deixar de citar a cruz da aceitação. Este tipo de cruz é lixada e antes teve todas as rebarbas removidas, sendo bem suave ao toque. Geralmente é envernizada ou pintada com alguma cor da moda. Esta cruz precisa ser assim para que quem a carrega seja aceito em seu meio, seja na escola, no trabalho, com amigos ou família. Em seu interior até tem a mesma qualidade de madeira da cruz de Cristo, mas recebeu muitos retoques e embelezamento externo para facilitar sua aceitação. Quem carrega tal cruz retira as rebarbas da condenação do pecado para que possa continuar com sua vida da mesma forma de outrora, mas com uma aparência gospel, lixa-a para aliviar a aspereza do negar-se a si mesmo e a pinta ou enverniza para dar uma aparência agradável para que outros até topem carregar uma cruz bonitinha assim, imaginando com isto cumprir o verdadeiro IDE.

A cruz de Cristo é uma experiência radical, que nos muda radicalmente. Só a verdadeira cruz tem o poder de nos conduzir à essência da Verdade, que é Cristo Jesus.

Se nos dedicarmos a qualquer outra cruz que não a autêntica corremos o risco de, em vez de sermos salvos pelo sacrifício de Jesus na cruz, sermos nós mesmos crucificados nesta cruz fajuta, que nada tem a ver com a cruz de Cristo.

Fonte: http://www.irmaos.com/artigos/?id=5040


Carinho e amor

Fernanda P. A Ferreira

domingo, 21 de novembro de 2010

Da boca de pequeninos!!!






O livro de Salmos apresenta um contraste surpreendente. Aparentemente Davi sugere que, embora Deus tenha revelado a Sua glória nos céus, outra resposta persuasiva às Suas críticas vem das falas de uma criança: “Da boca de pequeninos e crianças de peito suscitaste força, por causa dos teus adversários, para fazeres emudecer o inimigo e o vingador” (8:2).

Por que o louvor de uma criança é tão persuasivo? Por um lado, porque ao contrário do universo impessoal, uma criança pode conhecer e amar a Deus.

Jesus citou o Salmo 8:2 quando os líderes religiosos se escandalizaram porque meninos estavam correndo ao redor do templo e gritando: “Hosana ao Filho de Davi!” (Mateus 21:15-16). Estes pequeninos sabiam — o que aqueles líderes religiosos desconheciam — Jesus era o tão esperado Filho de Deus.

Alguns dos meus momentos mais memoráveis como pai surgiram quando ajoelhei à beira da cama dos nossos filhos à noite e eles abriram os seus corações para Deus. A simplicidade do seu amor e confiança enquanto oravam me tocaram profundamente, dissiparam as minhas dúvidas e medos e me atraíram à fé.

Jamais devemos menosprezar os pequeninos que creem em Cristo (Mateus 18:6,10). O testemunho deles é maravilhoso, assim como o testemunho nos céus.

Crianças são joias preciosas de Deus — ajude-as a brilhar para Cristo.

Fonte: http://ministeriosrbc.org/2010/11/21/da-boca-de-pequeninos/

Carinho e amor
Fernanda

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Acumular ou Guardar?




Tapetes, lâmpadas, uma lavadora e uma secadora, até mesmo a comida nos armários — tudo estava à venda! Meu marido e eu paramos numa residência onde ocorria um bazar e andamos pela casa impressionados com o volume de bens. Jogos de pratos se empilhavam na mesa da sala de jantar. Decorações natalinas enchiam o hall de entrada. Ferramentas, carrinhos de brinquedo, jogos de tabuleiro e bonecas antigas lotavam a garagem. Quando partimos, fiquei imaginando se os donos da casa estavam se mudando, se precisavam desesperadamente de dinheiro ou haviam falecido.

Isto me fez lembrar destas palavras em Eclesiastes: “…precisamente como veio, assim ele vai…” (5:16). Nascemos de mãos vazias e deixaremos este mundo da mesma forma. As coisas que compramos, organizamos e guardamos são nossas apenas por um tempo — e estão em decadência. Traças corroem nossas roupas; até mesmo ouro e prata podem perder o seu valor (Tiago 5:2-3). Às vezes, “…riquezas se perdem por qualquer má aventura…” (Eclesiastes 5:14) e nossos filhos não conseguem desfrutar dos nossos bens depois que partimos.

Acumular bens hoje é tolice, pois não levamos nada conosco quando morremos. O que importa é ter uma atitude correta em relação aos nossos bens e como utilizamos aquilo que Deus nos deu. Assim, acumularemos nosso tesouro no devido lugar — no céu.

Abrir mão dos nossos bens terrenos nos capacita a nos apegarmos ao tesouro celestial.

Carinho e amor
Fernanda

Fonte: http://ministeriosrbc.org/2010/11/01/acumular-ou-guardar/