quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Muito além de apenas viver um pouco mais!



Muito além de apenas viver um pouco mais!

Quem crê em Deus vive mais tempo

Cientistas da renomada Duke University em Raleigh (Carolina do Norte/EUA) descobriram: "Quem crê em Deus vive mais tempo." Durante oito anos eles mediram regularmente a pressão arterial de 4.000 moradores do Estado. O resultado surpreendente foi: as pessoas que iam aos cultos no domingo ou liam a Bíblia e oravam regularmente tinham pressão arterial 40% mais baixa do que os não-crentes.

Harold Koenig, um dos autores do estudo, diz: "Principalmente pessoas mais idosas se sentem seguras devido aos cultos e às orações, o que reduz o stress, baixa a pressão arterial e protege o coração." (BZ)

A genuína fé em Deus tem efeitos sensíveis, inclusive sobre a vida física. O Senhor Jesus disse: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei" (Mt 11.28). Mas a fé em Jesus Cristo produz mais do que apenas redução do stress ou sensação de segurança. Pois não devemos apenas nos sentir bem, tudo em nossa vida deve estar bem. A fé é uma fonte que jorra para a vida eterna. Aquele que crê em Jesus recebe o perdão dos pecados. Quem nEle crê é liberto do pecado original de Adão. Quem recebe a Jesus em sua vida pela fé é liberto legalmente de toda culpa e se torna um filho de Deus legítimo (Jo 1.12). A fé em Cristo nos transporta para o reino de Deus e nos dá uma esperança viva que nos sustém também em dias difíceis. A fé em Jesus tira o poder da morte (embora o temor dela ainda possa persistir), nos abre as perspectivas para o reino de Deus e permite a nossa entrada nele. Por meio da fé o homem obtém razão para viver e sua alma inquieta encontra descanso. Foi o que já disse Agostinho: "Fomos criados para ti, ó Deus, e nosso coração não tem paz até que a encontre em ti" (Norbert Lieth -

Carinho e amor

Fernanda

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Paz Nesse Natal





Paz no Natal

"Paz na terra" foi a alegre mensagem das multidões de anjos aos pastores quando Jesus nasceu. Essa paz prometida foi uma expressão da boa vontade de Deus para com os homens.

Há muitos anos tive uma conversa com um judeu que me perguntou com visível ansiedade: "Quando virá o tempo de que fala Isaías (2.4), quando as espadas se transformarão em relhas de arado e as lanças em podadeiras, quando uma nação não mais levantará a espada contra outra nação e nem aprenderão mais a guerra, quando até os animais selvagens serão mansos, quando o lobo e o cordeiro habitarão juntos e um menino apascentará o bezerro, o leão novo e o animal cevado (comp. Is 11.6-9)?" Nitidamente pude perceber em sua voz a tristeza e o lamento pelas guerras sem fim, pela inimizade entre Israel e seus vizinhos. Infelizmente, não pude dar-lhe uma resposta à sua pergunta sobre quando virá essa paz prometida por Deus. Mas que um dia ela virá, disso não resta a menor dúvida!

A época do Natal é uma oportunidade especial para agradecermos a Deus por Jesus, que trouxe paz aos nossos corações, pela Sua mensagem e por nos dar o Espírito da paz. A paz é chamada de fruto do Espírito em Gálatas 5.22. O mundo procura desesperadamente pela paz, pensemos apenas no processo de paz no Oriente Médio e nas negociações que deveriam trazer a paz. Com tudo isso não se alcança a paz da qual a Bíblia fala. Quando muito se alcançará uma paz relativa. Só a paz de Deus que, conforme Filipenses 4.7 excede todo o entendimento, consegue nos dar verdadeira paz em meio a este mundo inquieto. É dessa paz que falam as multidões de anjos. Será que depende de Deus ou dos homens essa paz reinar ou não? Será que podemos fazer alguma coisa para que Deus possa realizar Sua boa vontade aqui na terra? Realmente depende muito de nós, homens, nos apropriarmos dessa oferta de Deus, de valorizarmos esse grandioso gesto de boa vontade de Deus para conosco, de permitirmos que a paz anunciada no Natal se torne realidade em nossas vidas. Por isso o tempo de Natal também deve ser um tempo de reflexão, um tempo de voltarmos para Deus!

Por ocasião do nascimento de Jesus, havia pessoas em Israel que depositavam sua confiança em Deus e que esperavam pelo Salvador prometido por Deus. Sempre havia um remanescente que esperava em Deus. E como é hoje em dia? Em que baseamos nossa esperança? Será que ela está depositada no progresso ofuscante e sedutor deste mundo ou nossa esperança está colocada unicamente em Deus? Somos realmente pessoas que esperam em Deus? Só assim experimentaremos aquilo que Ele promete em João 14.27: "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize." É assim que, em meio a este mundo agitado, poderemos ter a paz que ninguém conseguirá nos tomar! (Fredi Winkler -

Carinho e amor
Fernanda.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Quando a Alegria Vence o Medo



"O medo da solidão é o triste líder

Seus compatriotas, diz o pesquisador inglês Michael Whiteburgh, que estuda o estresse, têm medo de muitas coisas – mas o que mais temem é a solidão. O psiquiatra Whiteburgh, que mantém clínicas de repouso em Liverpool e Londres, publicou uma lista das principais fobias (com base em 2.000 casos de que tratou).

Nela, a solidão (monofobia) está na frente da claustrofobia (medo de ficar em ambientes apertados), da agorafobia (medo de ficar em grandes espaços descobertos), da insetofobia (medo de insetos), da zoofobia (medo de animais) e da astafobia (medo de trovões). O medo de voar vem mais adiante, até mesmo depois do medo de andar de metrô..."

O medo é a doença dos nossos dias. Ele assumiu proporções assustadoras. Quando as pessoas não procuram a Deus, enchem-se os consultórios de psicólogos e psiquiatras. Alguns dos medicamentos mais usados são os psicofármacos, tomados contra o medo, a inquietação e a insônia. É notável também que justamente no tempo do Natal aumentam a solidão e o medo. Parece tratar-se do tempo em que o homem percebe de maneira especial que lhe faltam a alegria interior e a segurança em Deus. Durante quase todo o ano, muitas pessoas tentam criar para si um paraíso artificial, tomando comprimidos e realizando muitas atividades; elas tentam afastar o medo e a solidão. Mas justamente no tempo do Natal elas percebem que a fuga não dá certo e que o medo e o desespero as alcançam.

No entanto, o medo foi vencido através de Jesus Cristo e Sua vinda ao mundo. E com Ele veio a alegria procedente de Deus. Ninguém precisa mais ser solitário. A mensagem do anjo por ocasião do anúncio do nascimento de Jesus em Belém é emoldurada por duas afirmações significativas, que têm Jesus por conteúdo: "Não temais" e "grande alegria". A respeito, lemos em Lucas 2.10: "O anjo, porém, lhes disse: Não temais: eis aqui vos trago boa nova de grande alegria, que o será para todo o povo". Sim, através da Sua vinda, Jesus transformou o medo em alegria, e essa alegria está disponível para todos.

Alegria!

Deus é a fonte da alegria, na Sua "presença há plenitude de alegria" (Sl 16.11; Is 12.3).Quem não conhece realmente a Deus, não imagina que alegria está deixando de ter. Jesus veio para nos trazer essa alegria, sim, Ele quer que Sua própria alegria permaneça em nós e que nosso gozo seja completo (Jo 15.11).

Um neurologista escreveu certa vez um livro intitulado: "Deixe seus nervos nas mãos de Deus." Jesus sabe do seu medo, Ele mesmo o venceu no Getsêmani e na cruz do Calvário.

O que falta a muitas pessoas é a fé para irem confiantemente a Jesus com todas as cargas, com todos os temores e pecados. Por isso, o Senhor exorta: "Até agora nada tendes pedido em meu nome; pedi, e recebereis, para que a vossa alegria seja completa" (Jo 16.24). Faça isso agora mesmo! (Norbert Lieth - http://www.apaz.com.br)

Carinho e amor

Fernanda.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

A ORAÇÃO QUE CONDUZ AO PERDÃO


“Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova em mim um espírito reto” (Salmo 51:10)

VERDADE PRÁTICA: Um espírito quebrantado em oração é um poderoso instrumento para restaurar a comunhão com Deus.

LEITURA BÍBLICA: Salmo 51:1-13

REFLEXÃO: “(...) O sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado.” 1 João 1:7b.

INTRODUÇÃO

A oração é o modo pelo qual o homem fala com Deus e coloca diante dEle suas alegrias, tristezas, necessidades, anseios, enfim, tudo o que aflige sua alma. Quando se peca, é através da oração que se chega a Deus para confessar as culpas e pedir-lhe o seu perdão. A oração que Davi fez, logo após ser confronta do pelo profeta Nata a respeito de seu adultério (com Bate-Seba) seguido de assassinato (de Urias), é um exemplo de que se deve fazer ao pecar, a fim de alcançar misericórdia diante de Deus.

I – O PECADO NOS AFASTA DE DEUS

  1. O pecado afronta a Deus. Pecado é a transgressão deliberada e consciente das leis estabelecidas por Deus. O pecado afronta o caráter de Deus e a sua santidade. Esta falta de conformidade com a lei moral de Deus é rebelião; quem usa dessa prática se distancia da comunhão com Deus, que por hipótese alguma, comunga com o pecado ou com alguém que permanece nesse estado. Davi pecou gravemente e permaneceu em pecado até que, advertido pelo profeta, se arrependeu e suplicou ao Senhor o perdão.
  2. As conseqüências do pecado. Os relatos do rei Davi evidenciam que o pecado entristece o Espírito Santo e causa separação entre Deus e o homem (Isaías 59:2). Foi esse afastamento de Deus que Davi viveu. A única maneira de o crente manter comunhão com Deus, por meio do seu Espírito Santo, é andar segundo a sua vontade (Romanos 8:1-14).
  3. Consciência do pecado. A expressão que Davi usou para rogar a deus a sua purificação, revela o reconhecimento do seu estado de impureza moral, pois havia cometido delitos contra a santidade de Deus e à sua Lei. Ao pedir a Deus que o limpasse com hissopo (v. 7), ele revela que se havia contaminado tal qual um leproso ou alguém que havia tocado em um morto; símbolos de impureza máxima em sua época (Levítico 14; Números 19:16-19). O pecado destrói a paz com Deus, e a falta dessa paz, como decorrência do pecado, é como um sinal vermelho, a fim de que o crente pare imediatamente e volte-se para Deus em oração. É preciso que se arrependa, confesse o seu pecado e abandone-o, e pela fé em Cristo, e por Ele, receba o perdão de Deus (1 João 1:7-9).

II – CONFISSÃO E PERDÃO

  1. Reconhecer e confessar o pecado. Ao pecar, Davi não considerou as conseqüências de seus atos. No entanto, assim que caiu em si como pecador, reconheceu a gravidade dos seus pecados cometidos e a necessidade de confessá-los, para, em seguida, pedir perdão. Todo ser humano deve saber que aquele que “encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia” (Provérbios 28:13). O rei sabia que seu pecado era, em primeiro lugar, contra o próprio Deus (v. 4). No Salmo 32, Davi mostra o dever e a necessidade de reconhecer e de confessar o pecado a Deus (Salmo 32:1-5) e expressa a certeza do perdão do Senhor (v. 5).
  2. Conhecendo o caráter de Deus (vv. 6, 16). Davi conhecia a Deus e sabia que só homens limpos de mãos e puros de coração entram no santuário (Salmo 24:3,4). Seus salmos revelam que ele conhecia a Deus pessoalmente e tinha um relacionamento íntimo com o Senhor.
  3. O Afastamento de Deus. Como todo o crente que desobedece às ordenanças divinas, Davi estava sentindo a angústia resultante da falta de comunhão com Deus. O pecado era como um muro, que o impedia de ver e sentir a presença de Deus. Para um homem acostumado à comunhão com o Criador, o vazio provocado pela falta desta doía como um corpo com os ossos quebrados (v.8); a tristeza há via tomado conta de seu ser.

III – A RESTAURAÇÃO DO PECADOR

  1. Arrependimento e contrição. Davi tinha consciência do seu pecado. Porém, sabia que Deus está sempre disposto a perdoar todo homem que, com coração arrependido, volta-se para Ele, confessando as suas culpas e rejeitando-as, por meio da oração espontânea e sincera (Provérbios 28:13). O perdão divino está à disposição de todos os pecadores que, arrependidos, confessam a Deus os seus pecados e aceitam a purificação provida pelo Senhor mediante o sangue de Jesus Cristo (Lucas 24:46,47; 1 João 1:9). Todavia, é necessário que se rejeite totalmente a prática do pecado, pois o que alcança misericórdia é aquele que confessa e deixa (Provérbios 28:13).
  2. Mudança de Atitude. O verdadeiro arrependimento resulta em mudança de vida. Pode-se tomar como exemplo o Filho Pródigo. Ele, distante do pai, sem dinheiro ou condições dignas de, inclusive, se alimentar reconheceu seu pecado e resolveu voltar. Confessou suas transgressões ao pai e pediu-lhe perdão. O importante, porém, foi que a oração o levou à ação. Ele foi, fez tudo o que havia proposto e alcançou misericórdia (Lucas 15:11-24). Davi também demonstrou com a tos sinceros e profundos o arrependimento, vindo da alma.
  3. Renovação interior. Na oração de Davi, pode-se ver que o Senhor já estava trabalhando em seu interior. Observe os desejos de Davi depois de confessar seus pecados e buscar o perdão de Deus:

a) Um espírito voluntário. O que demonstra seu desejo e sua disposição de servir a Deus (v.12).

b) Ensinar os caminhos do Senhor. Assim que se sente perdoado Davi se propõe a falar sobre o quanto Deus fora compassivo e misericordioso com ele, para que mais pecadores (como ele) se convertam de seus caminhos (v. 13). Davi não se contenta em apenas desfrutar o seu perdão; ele também quer que o mundo conheça o Deus perdoador.

c) Louvar a Deus. Conhecendo o seu Senhor, Davi sabia que, na situação de pecado em que se encontrava, seus louvores não seriam aceitos. Era necessário que, antes de oferecer sacrifícios, ele se quebrantasse diante de Deus. Só então, estaria livre para louvá-Lo (vv. 16,17). Deus recebe o louvor dos filhos obedientes, que procuram viver de acordo com a Palavra; a esses Ele denomina verdadeiros adoradores (João 4:23). O verdadeiro louvor ao Senhor não está em palavras ou canções, mas principalmente na vida santa e consagrada e no testemunho do adorador.

d) Prontidão para agradar a Deus. Uma das características mais marcantes de um homem perdoado por Deus é o desejo profundo de agradá-Lo. O próprio Jesus fez alusão a este fato, quando estava em casa de Simão (Lucas 7:36-50). A motivação maior do serviço do crente no Reino é o fato de ter sido perdoado, isto o constrange a fazer tudo e qualquer coisa para agradar a Deus que o perdoou e o livrou da morte e do inferno. Por isso, um dos desejos expressos por Davi em sua oração foi o de ser um prestador de serviço para Deus com espírito voluntário.

CONCLUSÃO

A oração é um instrumento de comunhão com Deus, inclusive para aquele que a perdeu por causa do pecado. Depois que o homem reconhece que pecou, através da oração sincera, como a do publicano em Lucas 18:10-14, pode confessar seus pecados ao Senhor e pedir-lhe o seu perdão. O verdadeiro arrependimento, no entanto, implica na mudança de atitude e conduta daquele que pecou. A orientação amorosa do Senhor Jesus é: “vai-te e não peques mais” (João 8:11).

REFLEXÃO: “Perto está o Senhor dos que tem o coração quebrantado e salva os contritos de espírito.” Salmos 34:18.

RESPONDA

  1. De acordo com a lição, defina pecado.
  2. Quais as conseqüências do pecado de acordo com o relato de Davi?
  3. De acordo com o Salmo 32, o que o pecador deve fazer para receber o perdão de Deus?
  4. Qual o resultado do verdadeiro arrependimento?
  5. Qual é a característica mais marcante de um homem perdoado por
    Deus?

VOCABULÁRIO:

Hissopo: Planta utilizada no Antigo Testamento para aspergir o sangue dos sacrifícios.

Fonte: Lições Bíblicas - 4º Trimestre de 2010 - Jovens e Adultos

Casa Publicadora das Assembléias de Deus - CPAD

Carinho e amor

Fernanda

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

O MINISTÉRIO DA INTERCESSÃO



“Orando em todo o tempo com toda oração e súplica no Espírito. Vigiai nisto com toda perseverança e súplica por todos os santos” (Efésios 6:18).

VERDADE PRÁTICA: Através de Cristo e sob o poder do Espírito Santo, somos impulsionados e capacitados a interceder uns pelos outros.

LEITURA BÍBLICA: Gênesis 18:23-29, 32, 33.

REFLEXÃO: “uma oração significativa é uma questão de coração, não de eloqüência das palavras.” (Jim George)

INTRODUÇÃO

O amor é a característica mais marcante do cristão (João 13:35). Esse amor deve ser demonstrado em todo o seu viver, inclusive em suas orações intercessórias. Intercessão quer dizer orar a Deus em favor de outra pessoa. A Palavra ordena aos filhos de Deus a orar por seus irmãos (Efésios 6:18,19), pela obra de Deus (Mateus 9:38), pelas autoridades constituídas (I Timóteo 2:1,2) e até pelos inimigos (Mateus 5:44). Se você, meu irmão, não é um intercessor, está perdendo a bênção de Deus. Portanto, entre na esfera da intercessão agora!

I – A ORAÇÃO INTERCESSÓRIA

  1. No Antigo Testamento. Entre o povo de Israel havia muitos homens fiéis, amorosos e dedicados, que perseveraram em oração a Deus por seus irmãos e pela nação inteira. Samuel (1 Samuel 7:8,9; 12:19-25), Moisés (Êxodo 32:11-14, 30-32; Deuteronômio 9:13-19), Jeremias (Jeremias 14:19-22), Esdras (Esdras 9:6-15), Daniel (Daniel 9:3-19) e tantos outros servem como exemplo. O próprio Deus menciona nominalmente homens como Samuel e Moisés como intercessores (Jeremias 15:1). Estes homens santos se afligiam com o pecado do povo, sentiam a necessidade do perdão divino e choravam diante de Deus, suplicando-lhe uma solução.
  2. Em o Novo Testamento. O ministério da intercessãoperante Deus continuou, sendo o Senhor Jesus o nosso supremo exemplo(João 17). Pessoas vinham ao Mestre pedindo por seus parentes, amigos e servos (Marcos 5:22-43; 10:13; João 4:4:46-53). Jesus demonstrou a prática da intercessão muitas vezes, orando pelos perdidos (Lucas 19:10), por Jerusalém e seus discípulos (João 17:6_26). Na igreja, a partir do livro de Atos e das Epístolas há muitos e variados exemplos de intercessões em oração, nos quais há grandes lições para a nossa vida cristã. A igreja é incentivada a orar uns pelos outros (Tiago 5:16; Efésios 6:18). Ela deve habituar-se a interceder pelas necessidades dos irmãos (Atos 12:5; 13:3). Na igreja, às vezes há grupos que se organizam e se intitulam “Os Intercessores”, mas não perduram. O verdadeiro intercessor não gosta de aparecer. Ele, em si mesmo se compraz em ver, mediante sua intercessão, o nome de Deus ser glorificado pelas bênçãos concedidas.
  3. Nos dias atuais. A Bíblia nos ensina que é dever do crente orar pelos outros (1 João 5:16; 1 Timóteo 2:1, 8; Efésios 6:18; Tiago 5:16). Contudo, não é só um dever, mas principalmente um privilégio e um canal de bênção. Aquele que persevera em orar pelos outros, Deus levanta intercessores para orar por ele e, assim, todos são abençoados. A oração intercessória enquadra-se na verdade bíblica: “Mais bem aventurada coisa é dar do que receber” (Atos 20:35). Quem ora, se coloca diante de Deus, entra em sua presença e nunca sai deste encontro da mesma forma que entrou. Ser alvo de uma oração é gratificante; orar é glorioso. A prática de estar com Deus em oração, muda o homem (Gênesis 32:22-32). As pessoas cojseguem perceber a diferença daquele que cultiva a comunhão com Deus (Êxodo 34:29-35). Dentre os discípulos de Jesus, três conviveram mais com Ele; e dentre os três, um era-lhe mais chegado.

II – CARACTERÍSTICAS DE UM INTERCESSOR

  1. Perseverança. Abraão foi um homem perseverante. Sua súplica a Deus por Sodoma e Gomorra demonstra sua diligência. Ele intercedeu diante de Deus e nisso perseverou até obter a resposta (Gênesis 18:22-33). O intercessor não pode se deixar levar pelas dificuldades e aparentes “impossibilidades”. Foi o caso da mulher siro-fenícia perante Jesus. Apesar de ser ignorada e receber inicialmente um “não” do Senhor, como teste da sua fé, ela insistiu em seu pedido, humilhando-se diante dEle, até que foi atendida em sua petição (Mateus 15:22-28).
  2. Altruísmo. Em um autêntico intercessor não pode haver egoísmo, mesmo porque, se alguém é egoísta, não é intercessor. O oposto do egoísmo é o altruísmo. A pessoa esquece de si mesma e cuida do outro por amor. O caso de Moisés é emblemático. O Senhor falou em acabar com o povo de Israel e iniciar, a partir dele (Moisés), outro povo (Êxodo 32:7-14). O amor que Moisés tinha por aquelas pessoas, que com tanto zelo e devoção eram conduzidas por ele, dominava seu ser. Esse amor o levou a rejeitar a proposta e interceder pelo povo que havia desprezado a Deus e ao próprio Moisés (Êxodo 32:1-4). Na mesma ocasião, esse servo de Deus pediu para sr riscado do livro divino, caso o Senhor não perdoasse aos israelitas (Êxodo32:30-32). Um fato semelhante é o de Jô, que em meio a severas provações, grande necessidade e graves problemas de saúde, intercedia diante de Deus por seus “amigos”(Jô 42:10). O apóstolo Paulo, com profundo amor pelo seu povo e anseio por sua salvação, afirmou que abriria mão de sua própria salvação em favor deles (Romanos 9:3). Jesus, cravado no madeiro, sofrendo grandes dores, intercedeu por seus algozes (Lucas 23:33,34), e pelo ladrão arrependido crucificado ao seu lado (vv 40-43).
  3. Empatia. Empatia é, no campo natural, a capacidade de uma pessoa identificar-se com outra; harmonizar-se, combinar com outra pessoa, sentir o que ela sente, desejar o que ela quer, apreender do modo como ela apreende. Interceder, no campo espiritual, é mais do que simplesmente apresentar pedidos em favor de outros diante de Deus. É ter a capacidade de se colocar no lugar daquela pessoa ou pessoas, sentir suas misérias, sua dor, seu estado, sua necessidade e, por conseguinte, implorar a Deus por sua resposta. Esdras e Jeremias foram exemplos nesta área. Eles mesmos não haviam pecado contra Deus, cometendo s abominações que o povo cometia em sua época. No entanto, em oração apresentaram o povo a Deus, rogando-lhe o seu perdão e implorando por salvação (Jeremias 14:18-22; Esdras 9:6-15). Neemias, o governador, fez a mesma coisa (Neemias 9:33-37). Em Jesus esta característica é notória; Ele sentia a dor das pessoas, o que o levava à compaixão (Lucas 7:11-13; Mateus 9:36; 14:14). Quando viu a dor de Maria ao perder seu irmão, chorou (João 11:32-35). O cristão deve saempre ter em si esta virtude (Romanos 12:15) ao interceder diante de Deus por outro.

III – A FORÇA DA ORAÇÃO COLETIVA

  1. Nínive. O Senhor havia determinado a destruição de Nínive. Seus habitantes, no entanto, decidiram arrepender-se e humilhar-se diante de Deus, como um só homem, apregoando um jejum que incluía até os animais, clamando a Deus por misericórdia e pela revogação da sentença destruidora que fora motivada por eles mesmos. Apesar dos protestos do profeta Jonas, tiveram sua petição atendida, e todo o povo foi salvo da destruição (Jonas 3:5-10).
  2. Israel. Quando Ester tomou conhecimento do terrível e destruidor edito real que decretava a morte de todos os judeus, ela e suas auxiliares decidiram orar e jejuar para que o Senhor preservasse a vida dos descendentes de Abraão e desse vitória sobre seus inimigos. Mais uma vez, Deus respondeu à oração (Ester 4:15-17; 8:1-17).
  3. Igreja Primitiva. A igreja começou em plena atmosfera de oração (Atos 2:42). Eles apresentavam seus pedidos a Deus de forma unânime. Quando Pedro foi preso, a igreja reuniu-se para interceder a Deus por ele (Atos 12:1-17). Aquela reunião de súplica foi certamente transformada em reunião de louvor e agradecimento a Deus pela oração respondida.

CONCLUSÃO

Orar pelos outros é um dever e uma prova de que o amor de Deus está derramado no coração do intercessor. Buscar a Deus com fé é o modo correto de começar. Todos os cristãos devem desenvolver uma vida de oração e intercessão, buscando ter em si virtudes como altruísmo, perseverança e empatia espiritual. Assim fazendo, além de aprimorar sua vida de comunhão com Deus, o cristão estará cumprindo o mandado divino de amar ao próximo como a si mesmo.

REFLAXÃO: “Jesus, nosso Advogado, intercede por nós no céu.” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal)

RESPONDA:

  1. O que é intercessão?
  2. Cite três exemplos de homens fiéis que perseveravam em oração a Deus no antigo testamento.
  3. Em qual verdade bíblica se enquadra a oração intercessória?
  4. Quem é o nosso supremo exemplo no ministério da intercessão?
  5. De acordo com a lição, quais as principais características de um intercessor?

VOCABULÁRIO

Altruísmo: Amor ao próximo

Emblemático: Significativo, exemplar.

Empatia: Sentir o que o outro sente.

Fonte: Lições Bíblicas - 4º Trimestre de 2010 - Jovens e Adultos
Casa Publicadora das Assembléias de Deus - CPAD

Carinho e amor
Fernanda Abreu Ferreira.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Cristãos enviam Bíblias para mineiros soterrados no Chile





Publicado em

Um desabamento bloqueou a galeria de acesso de uma mina em Copiapó, a 800 km de Santiago, no norte do Chile, após um desmoronamento no dia 5 de agosto, a 300 metros de profundidade. 33 mineiros ficaram presos. Em meio a uma situação de grande tensão, a Igreja Adventista chilena se movimentou para levar esperança.

Em meio à dificuldade de comunicação e a falta de previsão de uma data para que os mineiros sejam resgatados, a angústia dos familiares e, obviamente, dos próprios mineiros isolados causou uma verdadeira comoção no país.

A Igreja Adventista tem acompanhado e procurado dar assistência a todos os envolvidos. Uma das últimas iniciativas foi o envio de Bíblias com textos marcados para os mineiros soterrados – Bíblias minúsculas, que puderam passar pela cânula que tem servido de meio de comunicação entre os homens isolados e os que estão trabalhando pela sua libertação.

A iniciativa adventista foi comemorada e noticiada em vários veículos de comunicação, dentre eles estão diversos jornais chilenos, programas como o “Fantástico”, da Rede Globo, no Brasil, o jornal americano “The Washington Post” e o jornal britânico “The Guardian”. A Folha de São Paulo também dedicou amplo espaço para a notícia. Leia texto a seguir.

“”Santos”, mineiros isolados são adorados no deserto do Chile

Laura Capriglione
Enviada especial a Copiapó (Chile)

O pastor Carlos Diaz, 43, chega ao acampamento Esperanza com uma carga especial de Bíblias em miniatura. Cada livrinho só pode ter até 8 cm de largura.

É essa a medida do diâmetro da maior das sondas que está sendo enviada (por um túnel escavado na montanha) aos 33 mineiros encarcerados desde o dia 5 de agosto a 700 metros de profundidade, na mina San José.

O pastor encomendou uma Bíblia para cada um dos 33, deu-se ao trabalho de usar marcador amarelo fosforescente nas passagens mais importantes (“aquelas em que parece que Deus fala diretamente a respeito das angústias de viver dentro de uma caverna fechada”), e entregou-as ao coordenador de segurança da operação de resgate, Jorge Sanhueza, gerente de Sustentabilidade da estatal do cobre do Chile.

Ele encaminhará terra adentro, até os mineiros, as “palavras divinas”.

As imagens divulgadas anteontem, feitas dentro da caverna em que os 33 mineiros estão presos, mostraram-os com os olhos brilhantes, sofridos, barbados, enfraquecidos, magros, despojados de tudo -até da luz física. “Quase santos.”

“Jesus também teve seu retiro de iluminação espiritual dentro de uma caverna”, lembra Diaz, capelão da Igreja Adventista do Sétimo Dia. O Chile usa só uma palavra para se referir à sobrevivência de todos os 33 mineiros desaparecidos no dia 5 (e sem nenhum ferimento, diga-se): “milagre”. E o número 33 apareceu com um signo de bem-aventurança: era essa a idade de Cristo ao cumprir seu desígnio divino.

Notou-se que o número 33 também apareceu no total de letras da primeira mensagem enviada à superfície pelos soterrados, no dia 22: “Estamos bien en el refúgio, los 33″. No original, são 33 caracteres contando os espaços. Bingo!

Esperança

Não faltam profetas, santos, orações. Já nos primeiros dias da formação do acampamento Esperanza, quando ainda não se sabia se os homens estariam vivos sob a terra, uma estátua de Santo Expedito, 1,60 m de altura, capacete vermelho de mineiro na cabeça, surgiu para decorar o refeitório.

O acampamento Esperanza foi a forma que os parentes dos mineiros encontraram para juntos pressionarem as autoridades. Não demorou, e chegou uma imagem de Nossa Senhora da Candelária, “mãe dos mineiros e do povo do Atacama”. Pequenos altares familiares se instalaram por todo o acampamento.

Na tenda ocupada pela imprensa internacional, todos os dias, às 18h, acendem-se velas sob uma imagem de Cristo e da Virgem Maria.

Santo, entretanto, para o eletromecânico Edison Peña, 34, só Elvis Presley. Fanático pelo cantor de “Love me Tender”, Peña é um dos mineiros confinados. Ele não sabe uma só palavra de inglês.

“Mas isso não o impede de cantar tudo de Elvis, ele recria o inglês do seu jeito”, diz o tio, Oscar Peña, 68.

Desempregado na capital, Peña topou ir trabalhar na San José há seis meses. Logo, percebeu que a mina estava para desabar. Pediu as contas e voltou para Santiago. Ficou um mês. “Dobraram o salário dele [para os R$ 1.400 atuais], e ele voltou para a mina”, lembra o tio.
No Chile, nenhuma outra profissão remunera tão bem operários semiescolarizados. “É o dobro do que ganha um operário tão desqualificado quanto, mas em outro ramo de atividade”, conta a mãe de um dos soterrados. “O que eles remuneram é a coragem”, explica.”

Fonte: Equipe ASN – Márcia Ebinger

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

A ORAÇÃO E A VONTADE DE DEUS






“Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito” (João 15:7).

VERDADE PRÁTICA: A Bíblia nos garante que a oração realizada de acordo com a vontade de Deus será atendida.

LEITURA BÍBLICA:João 14:13-17; 15:7; 1 João 5:14,15.

REFLEXÃO: “O Espírito nos guia ajudando-nos a entender as diretrizes bíblicas, dentro das quais devemos nos manter, as metas bíblicas que devemos mirar e os modelos bíblicos que devemos imitar, bem como os exemplos que cevemos tomar por advertência.” (James Packer)

INTRODUÇÃO

Todo Crente deseja ter uma vida de oração eficaz, ou seja, de súplicas atendidas pelo Senhor. Contudo, muitos não tem sido eficientes nesse assunto por desconhecerem completamente a vontade de Deus para os homens em geral e para sua própria vida. Nesta lição, você aprenderá que conhecer o Senhor e, por conseguinte, a vontade dEle para o seu viver, é imprescindível para obter respostas aos seus clamores.

I – A ORAÇÃO E A VONTADE DE DEUS

1. O caráter de Deus. É fundamental que o suplicante conheça profundamente a quem ele dirige suas orações, a fim de que possa ser atendido. A Bíblia nos revela que Deus é amor, misericórdia, longanimidade, bondade e justiça. Portanto, o conhecimento de tais atributos divinos é imprescindível para orarmos a Deus com entendimento e sermos respondidos em nossas súplicas. Quanto mais conhecermos a Deus, melhor compreenderemos, aceitaremos e identificaremos a sua vontade para nós.
2. A vontade de Deus e as Sagradas Escrituras. Jesus declarou que as orações de seus discípulos seriam atendidas se eles guardassem e praticassem a sua palavra (João 15:7; 1 João 3:22). A vontade geral de Deus está expressa na Bíblia, portanto, é indispensável que manejemos bem a Palavra da Verdade, a fim de sabermos como orar de acordo com a vontade dEle. Muitas vezes não é necessário perguntar se algo é da vontade do Senhor, porque as Escrituras explicitam claramente que tal pedido está completamente fora dos propósitos divinos para seus filhos. Tiago e João tiveram essa experiência, quando insensatamente pediram algo a Jesus Cristo em conflito com sua natureza e vontade, e foram repreendidos pelo Senhor (Lucas 9:54-56).
3. A vontade de Deus para cada indivíduo. Outro fator que deve ser considerado ao dirigirmos nossos pedidos a Deus é a sua soberana vontade para cada um de nós. Para descobri-la, é necessário que o servo de Deus cultive uma vida de intima comunhão com Deus. À medida que conhecemos o Senhor, sua vontade vai se tornando mais evidente para nós. Além disso, um crente fiel que busca agradar ao Senhor através de uma vida santa e dedicada ao seu Reino, naturalmente desfrutará da vontade de Deus, pois é impossível que alguém possa ser tão íntimo dEle e estar fora da sua vontade. A resposta divina às nossas orações está profundamente relacionada à sua vontade para os seus filhos, como veremos no tópico a seguir.

II – ORAÇÕES NÃO RESPONDIDAS POR DEUS

1. Orações Egoístas (Tiago 4:3). O apóstolo Tiago afirma que pedidos egoístas, que visam interesses próprios, não são respondidos pelo Senhor. Eles estão fora da vontade divina, pois contrariam o desejo dEle de que seus filhos sejam altruístas. Na verdade, tais pedidos refletem uma natureza ainda não regenerada, pois o coração daquele que foi transformado por Deus pensa primeiro no próximo. Após conhecer o Senhor mais profundamente, Jô intercedeu por seus amigos (Jô 42:10). Experimente orar mais pelos outros do que por si mesmo.
2. Orações por posição social (Mateus 20:17-28). Muitos oram a Deus buscando reconhecimento humano, honra, glórias, poder, dinheiro, enfim, coisas que satisfaçam sua natureza humana pecaminosa. A mãe dos filhos de Zebedeu pediu a Jesus um lugar de destaque para seus filhos, mas o Mestre explicou que não competia a Ele outorgar essa posição, mas ao Pai (Mateus 20:21,22). Ela não tinha consciência de que não existe posição melhor do que ser um servo de Deus, que foi transportado do reino das trevas para o Reino do Filho do seu amor (Colossenses 1:13), e agora vive não mais para si mesmo, mas em e por Cristo (Gálatas 2:19,20). A vontade de Deus é que pensemos e busquemos as coisas celestiais, incorruptíveis (1 Coríntios 9:25).
3. Orações hipócritas (Mateus 6:5,6). Algumas pessoas pensam que podem enganar a Deus com uma aparência de piedade, fingindo ser espiritual, um “homem” ou “mulher de oração”. Esquecem-se de que Deus é o maior conhecedor das motivações humanas. Jesus por diversas vezes reprovou o comportamento hipócrita e mentiroso. O Senhor ama a verdade e a sinceridade. É melhor ser sincero como um publicano, carente de misericórdia de Deus, do que um fariseu, cheio de justiça própria, pois aquele teve sua oração atendida e este não (Lucas 18:9-14).

III – ORAÇÕES ATENDIDAS POR DEUS

Na Bíblia temos muitos exemplos de orações respondidas, uma vez que estavam em harmonia com a vontade de Deus.

1. A oração do rei Salomão (2 Crônicas 1:7-10). Há quem faça longas orações, mas inconvenientes, impróprias, insensatas, irreverentes. Salomão fez uma oração curta, porém, sábia. Ele tinha consigo um “cheque em branco” da parte de Deus (v. 7). No entanto, não teve desejos egoístas, pensou em seu reino e no povo, orando com sabedoria, e Deus lhe respondeu sem demora (vv. 11,12). Por conseguinte, tornou-se o homem mais sábio e rico do mundo de sua época (1 Reis 4:29-34). Você não deseja ter essa sabedoria? Peça a Deus! A Bíblia garante que o Senhor a dá a todos liberalmente, ou seja, a resposta é certa (Tiago 1:5).
2. A oração do profeta Elias (1 Reis 18:36-39). A oração que glorifica e exalta a Deus será respondida. Um exemplo desta oração é a do profeta Elias. Ele lançara um desafio aos falsos profetas de Baal. Aquele que respondesse enviando fogo do céu para consumir os sacrifícios oferecidos seria o verdadeiro Deus. O único desejo de Elias era que o nome do Senhor fosse reconhecido e aclamado no meio daquele povo, como fica claro em suas palavras (v. 37). Um pedido que busca única e exclusivamente a glória do Senhor e o reconhecimento de seu poderio será prontamente atendido por Ele (João 14:13).
3. A oração de Davi (Salmo 51:1-17). Esta súplica por perdão, misericórdia e restauração provém de um coração sincero, arrependido e consciente de seus erros. E tal coração, afirma a Bíblia, não despreza o Senhor (v. 17). Davi reconhece a gravidade de seus erros e, principalmente, que havia pecado contra o seu Deus. Em seguida, arrepende-se profundamente e busca com lágrimas o perdão e a restauração divina. É importante ressaltar que o relacionamento íntimo que o rei cultivava com o seu Soberano foi decisivo para que ele tomasse essa atitude. Uma vez que Davi conhecia o caráter de Deus a quem servia, tinha certeza de que alcançaria misericórdia de sua parte se o buscasse com um coração sincero.

CONCLUSÃO

O segredo para uma vida de oração eficaz, ou seja, de pedidos realizados conforme a vontade de Deus, é cultivar um relacionamento íntimo e sincero com o Senhor. Você deseja ter suas orações atendidas? Ore de acordo com a vontade de Deus! Você quer saber a vontade de Deus para a sua vida? Então, cultive um profundo relacionamento com Ele.

REFLEXÃO: “Ao invés de orarmos para Deus nos ajudar a realizar tal empreendimento, convém-nos saber primeiro se o mesmo merece a aprovação de Deus.” (Estevam Ângelo de Souza

REFLEXÃO: “A precariedade do relacionamento com Deus no século 21 se deve a dois fatores principais: o equivoco de acreditar que o Senhor não precisa nos orientar nas pequenas decisões do dia a dia; e a redução do principal momento de diálogo com Deus – a oração – em unicamente pedir, gerando assim, a mania do determinismo.” (César Moisés Carvalho)

RESPONDA

1. Como podemos saber a vontade de Deus para o homem?
2. Como podemos saber a vontade de Deus para nossa própria vida?
3. Quais orações não serão respondidas pelo Senhor?
4. Quais personagens tiveram suas súplicas atendidas por Deus?
5. Quais orações são atendidas pelo Senhor?

Fonte: Lições Bíblicas 4º Trimestre de 2010 – Jovens e Adultos

Casa Publicadora das Assembléias de Deus – CPAD

Carinho e amor
Fernanda.

terça-feira, 23 de novembro de 2010




Onde está a verdadeira cruz de Cristo?


por Giuliano Barcelos

Jesus nos ensina o caminho para o Reino: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me” Lc 9:23. Seguir a Cristo nesta terra nos credencia a segui-lo para além desta terra, na eternidade.

A cruz de Cristo é feita apenas com dois pedaços de madeira rústicos. Não é de madeira nobre, como mogno ou imbuia, e muito menos tem entalhes ornamentais ou tem suas rebarbas retiradas ou foi lixada para ser suave ao toque.

Na verdade, tocar na cruz de Cristo é uma experiência estranha e que não tem prazer no ato em si. Carregá-la então, para a mente humana não regenerada pelo amor de Cristo é carregar um peso morto, algo que beira o masoquismo.

Agora, para os filhos de Deus, remidos pelo sangue de Cristo que foi derramado exatamente nesta cruz áspera, escandalosa e sem beleza alguma, deveria trazer gozo e alegria tomar a cruz que nos é proposta, não pela cruz em si, mas pelo servir a Cristo, pelo seguir sua instrução e pela compreensão espiritual da cruz como o caminho para o Reino.

É triste percebermos que há muitas outras cruzes no arraial cristão e que, tal como um celular Xing ling quer imitar um iPhone, estas falsas cruzes tentam imitar a cruz que Cristo nos propõe.

E há cruzes para todos os gostos, tipos e bolsos.

Uma é diminuída em seu tamanho, para ser mais leve e fácil de carregar. Esta cruz mutila a Bíblia, eliminando dela todo o compromisso que a vida cristã querer.

Outra é aumentada para parecer mais pesada do que realmente é tendo em vista que o que carrega tal cruz julga-se merecedor da salvação por carregar mais peso que os outros e, pior ainda, condena os que não têm uma cruz tão grande nas costas. Não é difícil de reconhecer o carregador deste tipo de cruz, pois está sempre fazendo sacrifícios tolos para buscar aprovação em Deus para seu coração endurecido. Busca trilhar o caminho maldito da auto-salvação e, em algum ponto da estrada esbarra no muro da frustração.

Há ainda a cruz que só tem aparência: tem cor de madeira, tem cheiro de madeira, parece rústica e tem até sangue escorrendo por ela. Parece cruz, mas é falsa, é cinematográfica, é fake, cruz de isopor que tenta enganar os homens, mas não é capaz de enganar a Deus. Qualquer vento de doutrina vai quebrá-la e espalhar seus pedaços, revelando seu interior.

Creio não conseguir enumerar todos os tipos de pseudocruzes no meio cristão, mas não posso deixar de citar a cruz da aceitação. Este tipo de cruz é lixada e antes teve todas as rebarbas removidas, sendo bem suave ao toque. Geralmente é envernizada ou pintada com alguma cor da moda. Esta cruz precisa ser assim para que quem a carrega seja aceito em seu meio, seja na escola, no trabalho, com amigos ou família. Em seu interior até tem a mesma qualidade de madeira da cruz de Cristo, mas recebeu muitos retoques e embelezamento externo para facilitar sua aceitação. Quem carrega tal cruz retira as rebarbas da condenação do pecado para que possa continuar com sua vida da mesma forma de outrora, mas com uma aparência gospel, lixa-a para aliviar a aspereza do negar-se a si mesmo e a pinta ou enverniza para dar uma aparência agradável para que outros até topem carregar uma cruz bonitinha assim, imaginando com isto cumprir o verdadeiro IDE.

A cruz de Cristo é uma experiência radical, que nos muda radicalmente. Só a verdadeira cruz tem o poder de nos conduzir à essência da Verdade, que é Cristo Jesus.

Se nos dedicarmos a qualquer outra cruz que não a autêntica corremos o risco de, em vez de sermos salvos pelo sacrifício de Jesus na cruz, sermos nós mesmos crucificados nesta cruz fajuta, que nada tem a ver com a cruz de Cristo.

Fonte: http://www.irmaos.com/artigos/?id=5040


Carinho e amor

Fernanda P. A Ferreira

domingo, 21 de novembro de 2010

Da boca de pequeninos!!!






O livro de Salmos apresenta um contraste surpreendente. Aparentemente Davi sugere que, embora Deus tenha revelado a Sua glória nos céus, outra resposta persuasiva às Suas críticas vem das falas de uma criança: “Da boca de pequeninos e crianças de peito suscitaste força, por causa dos teus adversários, para fazeres emudecer o inimigo e o vingador” (8:2).

Por que o louvor de uma criança é tão persuasivo? Por um lado, porque ao contrário do universo impessoal, uma criança pode conhecer e amar a Deus.

Jesus citou o Salmo 8:2 quando os líderes religiosos se escandalizaram porque meninos estavam correndo ao redor do templo e gritando: “Hosana ao Filho de Davi!” (Mateus 21:15-16). Estes pequeninos sabiam — o que aqueles líderes religiosos desconheciam — Jesus era o tão esperado Filho de Deus.

Alguns dos meus momentos mais memoráveis como pai surgiram quando ajoelhei à beira da cama dos nossos filhos à noite e eles abriram os seus corações para Deus. A simplicidade do seu amor e confiança enquanto oravam me tocaram profundamente, dissiparam as minhas dúvidas e medos e me atraíram à fé.

Jamais devemos menosprezar os pequeninos que creem em Cristo (Mateus 18:6,10). O testemunho deles é maravilhoso, assim como o testemunho nos céus.

Crianças são joias preciosas de Deus — ajude-as a brilhar para Cristo.

Fonte: http://ministeriosrbc.org/2010/11/21/da-boca-de-pequeninos/

Carinho e amor
Fernanda

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Acumular ou Guardar?




Tapetes, lâmpadas, uma lavadora e uma secadora, até mesmo a comida nos armários — tudo estava à venda! Meu marido e eu paramos numa residência onde ocorria um bazar e andamos pela casa impressionados com o volume de bens. Jogos de pratos se empilhavam na mesa da sala de jantar. Decorações natalinas enchiam o hall de entrada. Ferramentas, carrinhos de brinquedo, jogos de tabuleiro e bonecas antigas lotavam a garagem. Quando partimos, fiquei imaginando se os donos da casa estavam se mudando, se precisavam desesperadamente de dinheiro ou haviam falecido.

Isto me fez lembrar destas palavras em Eclesiastes: “…precisamente como veio, assim ele vai…” (5:16). Nascemos de mãos vazias e deixaremos este mundo da mesma forma. As coisas que compramos, organizamos e guardamos são nossas apenas por um tempo — e estão em decadência. Traças corroem nossas roupas; até mesmo ouro e prata podem perder o seu valor (Tiago 5:2-3). Às vezes, “…riquezas se perdem por qualquer má aventura…” (Eclesiastes 5:14) e nossos filhos não conseguem desfrutar dos nossos bens depois que partimos.

Acumular bens hoje é tolice, pois não levamos nada conosco quando morremos. O que importa é ter uma atitude correta em relação aos nossos bens e como utilizamos aquilo que Deus nos deu. Assim, acumularemos nosso tesouro no devido lugar — no céu.

Abrir mão dos nossos bens terrenos nos capacita a nos apegarmos ao tesouro celestial.

Carinho e amor
Fernanda

Fonte: http://ministeriosrbc.org/2010/11/01/acumular-ou-guardar/

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Bem Aventurado o que Espera




Meu querido irmão em Cristo Jesus, eu não sei em que situação vc está posicionado ultimamente, mas eu quero te dizer que enquanto permanecermos com o nosso coração voltado para o Senhor, Ele, com toda a certeza, suprirá todas as nossas necessidades, sejam elas financeiras, pessoais ou profissionais. Temos às vezes de descer aos "abismos da terra", temos de atravessar passagens subterrâneas, temos de ficar enterrados entre os mortos - mas a corda da nossa comunhão com Deus nunca será esticada demais, a ponto de arrebentar; e Deus a puxará no momento certo - Ele nos tornará a trazer das profundezas. (Salmo 138.8)

Esperar pode parecer uma coisa fácil, mas é uma das disposições de espírito que o soldado cristão só aprende a ter após anos de ensino. (Salmo 33.20)

Para o guerreiro de Deus, a marcha, e a marcha acelerada são muito mais fáceis do que ficar parado.



Há horas de perplexidade, em que o espírito mais pronto, mais desejoso de servir ao Senhor, não sabe que direção tomar. O que fazer então ? Agitar-se em desespero ? Voltar atrás, covardemente, tomar a direita em temor, avançar presunçosamente ?

Não, simplesmente esperar. Esperar em oração, todavia. Clame ao Senhor e deposite essa situação, essa causa que tanto tem feito vc gemer, sim, deposite tudo aos seus pés; conte-Lhe a dificuldade, aquilo que mais te incomoda e clame por Sua promessa de auxílio. (Jeremias 33.3)

Esperar com fé. Expresse a sua firme confiança nEle. Creia que, embora Ele o conserve esperando até a meia noite, virá, contudo, no tempo certo; a visão virá, e não tardará. (Salmo 37.39)

Esperar em quieta paciência. Não murmure contra a fonte aparente da adversidade, como fizeram os filhos de Israel contra Moisés. Aceite o caso como é, e ponha-o exatamente assim na mão do Deus do concerto - simplesmente, de todo o coração e sem a interferência da sua vontade - dizendo: " Agora, Senhor, não se faça a minha vontade, mas a Tua, Eu não sei o que fazer; estou num ponto extremo; mas esperarei até que Tu abras as águas ou afastes os meus inimigos. Esperarei, ainda que me faças esperar muitos dias, pois meu coração está firmado só em Ti, ó Deus, e meu espírito espera por Ti, na plena convicção de que ainda serás o meu gozo e a minha salvação, o meu refúgio e a minha torre forte." Amém !

Carinho e amor

Fernanda

Fonte: http://www.altissimo.com.br/portal/modules/Devocionais/bol_05.htm



quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Homem como Marido





O Homem como Marido

* Deus pretende que a maioria dos homens case: “E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele” (Gn 2.18).

* O homem deve se apegar à sua esposa, esquecendo qualquer outra mulher: “Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gn 2.24).

* O marido deve ser a “cabeça” de sua esposa, provendo liderança e assumindo responsabilidades pela direção de toda a família: “… Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja… De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos” (Ef 5.19-24).

* O marido deve amar sacrificialmente a sua esposa, estando disposto a abdicar de todos os seus interesses em favor da santidade dela: “Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela” (Ef 5.25).

* O marido deve amar e cuidar da sua esposa: “Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo” (Ef 5.28).

* O marido deve ser compreensível e gentil com a sua esposa: “Igualmente vós, maridos, coabitai com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais fraco” (1Pe 3.7).

* O marido deve conceder à sua esposa plena honra como “co-herdeira” em Cristo: “… sendo vós os seus co-herdeiros da graça da vida; para que não sejam impedidas as vossas orações. ” (1Pe 3.7).

* O marido tem o dever de ter intimidade sexual com a sua esposa: “O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido. A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também da mesma maneira o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher. Não vos priveis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes ao jejum e à oração; e depois ajuntai-vos outra vez, para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência” (1Co 7.3-5).


O Homem como Pai

* O homem deve (até onde Deus lhe der a graça) ter muitos filhos, produzindo assim uma semente santa: “Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a” (Gn 1.28).

* O homem tem o dever primário na disciplina dos seus filhos: “Além do que, tivemos nossos pais segundo a carne, para nos corrigirem, e nós os reverenciamos” (Hb 12.9 com Dt 6.6ss, Ef 6.4).

* O homem não deve exasperar ou frustrar seus filhos sendo arbitrário, inconsistente ou injusto em sua liderança: “E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos” (Ef 6.4).


O Homem como Líder Espiritual

* O homem tem responsabilidade primária pela santificação da sua esposa: “Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível” (Ef 5.25-27).

* O homem tem responsabilidade primária pela educação cristã dos seus filhos: “E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor” (Ef 6.4). “E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te… ” (Dt 6.6ss).

* O homem tem responsabilidade primária de exercer liderança na igreja: “Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio” (1Tm 2.11ss). “As vossas mulheres estejam caladas nas igrejas; porque não lhes é permitido falar; mas estejam sujeitas, como também ordena a lei. E, se querem aprender alguma coisa, interroguem em casa a seus próprios maridos; porque é vergonhoso que as mulheres falem na igreja” (1Co 14.34-35).


Pensamentos Finais

O homem foi criado à imagem de Deus para refletir a sua glória, honra e domínio. Porque os homens pecadores estão em rebelião contra Deus, eles não podem senão atacar a Sua imagem, especialmente em termos do que significa ser um homem.

No mundo moderno, talvez não haja doutrina mais ofensiva hoje (além daquela de Jesus ser o único caminho para Deus) do que o dever das esposas piedosas respeitarem, honrarem e se submetem à liderança dos seus maridos.

Contudo, que nunca entreguemos ao Adversário qualquer munição, mas sim nos foquemos no homem como sendo líder piedoso, amoroso e abnegado no lar. Não somente isso desarmará os ataques contra a verdade da Palavra de Deus, mas também assegurará que os nossos lares sejam pacíficos, gratificantes e alegres para todo membro da família.

Carinho e amor

Fernanda

Fonte: http://highlands-reformed.com/

sábado, 23 de outubro de 2010

Cantai ao Senhor

Salmo 118

Como é gostoso estar no teu templo, ó Senhor do Universo!
A minha alma suspira, sente muita saudade do templo do Senhor!
Meu coração e meu corpo vibram de emoção quando me aproximo de Deus!
Os pardais e andorinhas fazem seus ninhos para proteger seus filhotes.
O meu ninho, Senhor do Universo, meu Rei e meu Deus, são os teus altares!
Como são felizes as pessoas que freqüentemente estão em tua casa,
louvando o teu nome para sempre!
Felizes são também as pessoas que fazem do Senhor a sua força
e resolvem, em seu coração, seguir pelos retos caminhos de Deus!
Elas são capazes de transformar lugares secos em fontes,
transformar tristezas e sofrimentos em alegrias e bênçãos,
em lugares cobertos de flores e frutos com a chuva da primavera.
Sempre que surge uma dificuldade, elas recebem a força de Deus,
vão sempre ao templo em Sião para adorar o Senhor.
Ó Senhor, Deus do Universo, escuta a minha oração!
Ouve, ó Deus de Israel.
Tu és a nossa proteção;
então ajuda e apóia o homem escolhido por Ti mesmo.
Passar um dia no teu templo vale mais
que viver mil dias em qualquer outro lugar.
Prefiro ficar humildemente à entrada da Casa
do meu Deus a viver em ricas casas,
onde existe pecado e maldade.
Pois o Senhor Deus é o nosso Sol e o nosso Protetor.
Ele nos dá a sua graça e a sua glória,
e nunca deixa faltar coisa alguma
a quem anda nos seus retos caminhos.
Ó Senhor do Universo,
felizes mesmo são as pessoas que confiam em Ti!

(Salmo 118)

Carinho e amor
Fernanda.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Palavras bem escolhidas



Quando era criança aprendi uma palavra enorme que era difícil de pronunciar: “antidesestabelecimentarianismo.” Que trava-língua! Recentemente investi tempo para descobrir seu significado. O dicionário define-a como “a doutrina ou posição política que opõe-se à remoção do reconhecimento oficial de uma igreja estabelecida”. A definição é quase tão difícil quanto à palavra em si. Nem eu ou meus colegas de escola sabíamos o que isto significava. Mas usar esta palavra grande me fazia parecer inteligente.

Quando o apóstolo Paulo ensinava as pessoas, não tentava impressioná-las. Na sua carta aos Coríntios, escreveu: “Eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não o fiz com ostentação de linguagem ou de sabedoria” (1 Coríntios 2:1).

Ostentação de linguagem é a tradução de palavras gregas que significam “palavras importantes” ou “discurso convincente.” implica em usar palavras para exaltar o ego em vez de ensinar os outros. Paulo era um grande mestre que expressava as coisas profundas de Deus nas Escrituras. No entanto, nunca foi arrogante em seu falar para se vangloriar.

À medida que crescemos em nossa compreensão da Palavra de Deus, sigamos o exemplo de Paulo e evitemos demonstrar conhecimento para ostentar orgulho próprio. Em vez disso, usemos palavras bem escolhidas que edificam e encorajam os outros.

Não são as palavras que conhecemos que demonstram sabedoria, mas como e quando as usamos.

Carinho e amor

Fernanda

Fonte: http://ministeriosrbc.org/2010/10/20/palavras-bem-escolhidas/

segunda-feira, 18 de outubro de 2010




Deixar É Amar

de Max Lucado

"Mulher, eis aí o teu filho." - João 19.26

O evangelho está cheio de desafios retóricos que provam a nossa fé e resistência contra a natureza humana.

"Mais bem-aventurado é dar que receber." 1

"Pois quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; quem perder a vida por minha causa, esse a salvará." 2

"Não há profeta sem honra senão na sua terra e na sua casa.”3

Mas nenhuma declaração é mais difícil de entender ou amedrontadora do que a de Mateus 19.29: "E todo aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe (ou mulher), ou filhos, ou campos, por causa do meu nome, receberá muitas vezes mais, e herdará a vida eterna."

A parte sobre deixar casas e propriedades posso compreender. É a outra parte que me faz estremecer. A parte sobre deixar pai e mãe, dizer adeus aos irmãos e irmãs, dar um beijo de despedida num filho ou filha. É fácil comparar o discipulado com a pobreza ou a desgraça pública, mas deixar minha família? Por que devo estar disposto a deixar meus entes queridos? Pode o sacrifício ficar ainda mais sacrificial do que isso?"

"Mulher, eis aí o teu filho."

Maria está mais velha agora. O cabelo nas têmporas ficou grisalho. As rugas substituiram sua pele jovem. Tem as mãos calosas. Ela criou vários filhos e agora contempla a crucificação do primogênito.

Ficamos pensando quais as lembranças que lhe passam pela mente enquanto testemunha a tortura dele. A longa viagem para Belém, talvez. Uma caminha de bebê feita de palha. Fugitivos no Egito. Em casa em Nazaré. Pânico em Jerusalém. "Pensei que estava em sua companhia!" Lições de carpintaria. Riso à mesa do jantar.

E aquela manhã que Jesus chegou cedo da oficina, seus olhos mais firmes, sua voz mais direta. Ele ouvira as notícias. "João está pregando no deserto." Seu filho tirou o avental, limpou as mãos e com um último olhar despediu-se da mãe. Ambos sabiam que nada mais seria igual de novo. Naquela último olhar eles compartilharam um segredo, cuja extensão era demasiado penosa para ser repetida em voz alta.

Maria aprendeu naquele dia que o sofrimento vem com a despedida. A partir daquele momento teria de amar o filho à distância; na periferia da multidão, do lado de fora de uma casa cheia, na praia do mar. Talvez ela até estivesse lá quando foi feita a promessa enigmática: "E todo aquele que tiver deixado... mãe... por causa do meu nome."

Maria não foi a primeira a ser chamada para despedir-se de seus entes queridos por causa do reino. José foi chamado para ser órfão no Egito. Jonas para ser um estrangeiro em Nínive. Ana levou seu primo-gênito para servir no templo. Daniel foi enviado de Jerusalém para a Babilônia. Neemias de Susã para Jerusalém. Abraão recebeu ordem para sacrificar seu próprio filho. Paulo teve de despedir-se da sua herança. A Bíblia está unida por trilhas de adeuses e manchada por lágrimas de despedida.

De fato, parece que adeus é uma palavra que prevalece no vocabulário cristão. Os missionários a conhecem muito bem. Os que os enviam também a conhecem de sobra. O médico que deixa a cidade para trabalhar no hospital na selva já pronunciou essa palavra. O mesmo acontece com o tradutor da Bíblia que mora longe de casa. Os que alimentam os famintos, os que ensinam os perdidos, os que ajudam os pobres, todos eles conhecem o termo "adeus".

Aeroportos. Bagagem. Abraços. Luzes de ré sumindo na distância. "Diga até logo para a vovó." Lágrimas. Estações rodoviárias. Cais marítimos. "Adeus, papai." Gargantas contraídas. Balcões de passagens. Olhos molhados. "Escreva!"

Pergunta: Que tipo de Deus colocaria as pessoas em tal agonia? Que tipo de Deus lhes daria famílias e depois pediria que as deixasse? Que tipo de Deus lhes daria amigos e depois pediria que lhes dissesse adeus?

Resposta: Um Deus que sabe que o amor mais profundo não é construído sobre a paixão e o romance, mas sobre uma missão e um sacrifício comuns.

Resposta: Um Deus que sabe que somos apenas peregrinos e que a eternidade está bem perto e que qualquer "Adeus" é na verdade um "Te vejo ama-nhã".

Resposta: Um Deus que também fez isso. "Mulher, eis aí o teu filho."

João abraçou Maria um pouco mais apertado. Jesus estava pedindo que fosse o filho que uma mãe precisa e que de certa forma ele não fora.

Jesus olhou para Maria. Sua dor tinha uma origem muito mais profunda que os pregos e espinhos. Em seu olhar silencioso eles trocaram de novo um segredo e ele disse adeus.

Carinho e amor.

Fernanda.

Fonte:http://www.hermeneutica.com.br/mensagens/deixar.html


Ainda na Ativa

Bunny, o coelhinho da pilha, não pode superar o Serviço Voluntário dos Ministérios RBC. Os editores do Nosso Pão Diário — RBC têm um programa de voluntariado chamado “Parceiros de Serviço”, que dá oportunidade para que pessoas doem suas habilidades e tempo — para realizar a sua missão: “contribuir para que a sabedoria transformadora da Bíblia seja compreensível e acessível a todos”.

Alguns parceiros já se aposentaram há muito tempo. Apesar das dores e limitações da idade avançada, eles aparecem regularmente e servem com alegria em diversas tarefas. Em 2009, os voluntários completaram 100 mil horas de serviços desde que o programa foi implantado. Eles simplesmente continuam na ativa — não como o famoso coelhinho cor-de-rosa.

O exemplo deles é um lembrete de que não existe “data de validade” em nossa vida terrena. As Escrituras não designam uma idade de aposentadoria para os cristãos. Mas há um produto final para o nosso serviço — que não está relacionado à idade.

Ao descrever os resultados dos esforços de pastores e educadores, Paulo diz que seu propósito é equipar os “santos para o desempenho do seu serviço” (Efésios 4:12). E que “desempenho do seu serviço”, que é o trabalho de todos os cristãos, pode levar à “unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus” (v.13).

Esta tarefa deveria nos manter na ativa durante toda nossa vida.

Jovem ou idoso — Deus pode usá-lo se você estiver disposto.

Carinho e amor

Fernanda

Fonte: http://ministeriosrbc.org/2010/10/18/ainda-na-ativa/

domingo, 17 de outubro de 2010

Bem Protegido



Por impulso, comprei um balão de alumínio vermelho no mercado. Nele, a mensagem “Eu Te Amo” estava escrita em letras grandes. Enquanto colocava as sacolas no meu carro, o barbante do balão escorregou entre meus dedos. Fiquei parado observando o balão voar longe, e logo não era nada mais que um pequeno ponto vermelho — finalmente, apenas uma lembrança.

Ao perder aquele balão lembrei-me da forma como às vezes o amor desaparece das vidas. Crianças tornam-se rebeldes e se afastam; casais ou pessoas amadas distanciam-se; amigos próximos param de comunicar-se.

Eu sou muito grato pelo amor de Deus que é constante e pode nos sustentar quando o amor aqui na terra se dissipa. Na verdade, este amor é tão confiável que Jesus nos convida a permanecer em Seu amor (João 15:9). Cristo quer que saibamos que é certo achegar-se a Ele e sentir-se confortável.

Podemos sempre permanecer no abraço carinhoso de Deus porque “…nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir” (Romanos 8:38), ou qualquer outra coisa, jamais poderão nos separar do Seu amor através de Cristo. Uma vez que confiamos em Cristo como Salvador, a garantia do amor de Deus é nossa para sempre.

Você viu o amor desaparecer de sua vida? Descanse sob o cuidado de Deus — Seu cuidado constante guardará seu coração bem protegido.

Nossa salvação está segura porque a Palavra de Deus.

Carinho e amor
Fernanda.

Fonte :http://ministeriosrbc.org/2010/10/17/bem-protegido/

sábado, 16 de outubro de 2010

Pérolas Diárias



16 de Outubro

"Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me." Lucas 9.23

A Igreja de Jesus precisa passar pelos mesmos sofrimentos pelos quais o Senhor Jesus passou? As Escrituras nos dizem repetidamente que nós

– devemos seguir o mesmo caminho que o Cordeiro andou

– devemos seguir Seus passos

– estamos predestinados a participar de Seus sofrimentos

– tornamo-nos semelhantes com Jesus até na Sua morte, através da comunhão dos Seus sofrimentos

– tornamos-nos não somente semelhantes a Ele na Sua morte, mas com Cristo estamos predestinados à mesma morte.

Nós temos que passar pelas mesmas coisas que nosso Senhor Jesus passou porque como renascidos fazemos parte de Seu corpo. Ele é o Cabeça, nós os membros. Isso não significa que tenhamos que carregar os pecados do mundo – Jesus já fez isso de uma vez por todas. Também não carregaremos a Sua cruz, pois disso nunca seremos capazes. Não sou exortado a levar a cruz de Jesus, mas a minha cruz. Essa prontidão em carregar a minha própria cruz está inclusa no discipulado de Jesus, e faz com que na glória sejamos semelhantes a Ele. Este é o maior alvo do Senhor para nós!

Extraído do livro "Pérolas Diárias" (de Wim Malgo)

Carinho e amor

Fernanda de Abreu


Fonte: http://www.chamada.com.br/perolas/